Mato Grosso apresentou uma queda significativa na taxa de desemprego no segundo trimestre de 2024, com a taxa de desocupação atingindo 3,3%, a segunda menor do Brasil, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos primeiros meses do ano, o índice era de 3,7%.
O Estado ficou atrás apenas de Santa Catarina, que registrou 3,2% de desocupação, uma diferença mínima de 0,1%. O levantamento do IBGE aponta que 67,7% dos mato-grossenses estão ocupados, com 222 mil atuando no setor público, 805 mil na iniciativa privada com carteira assinada, e 645 mil em empregos informais.
Além disso, 847 mil pessoas estão fora da força de trabalho, o que significa que não estão desempregadas, mas sim que não participam do mercado de trabalho ativo.
Entre 2020 e 2022, Mato Grosso reduziu a taxa de desocupação em 50%, passando de 8,6% para 4,4%. Em 2023, o Estado esteve entre as três menores taxas de desemprego do país e chegou a liderar o ranking no terceiro trimestre. No primeiro trimestre de 2024, Mato Grosso liderou a empregabilidade e, agora, mantém a segunda menor taxa do Brasil.
O secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, César Miranda, destacou que esses resultados refletem os investimentos realizados pelo governo de Mato Grosso, que estabilizaram a economia local e tornaram o Estado um ambiente seguro para investimentos. Ele enfatizou que as políticas de incentivos fiscais, aliadas à melhoria nas áreas de saúde, segurança, educação e infraestrutura, foram fundamentais para o crescimento do mercado de trabalho.
O secretário também mencionou que o governo tem promovido programas de capacitação para a mão de obra qualificada, o que, junto com os incentivos fiscais, tem impulsionado a criação de empregos. Programas como o Prodeic, Proalmat e Proder estão em vigor e contribuindo para o desenvolvimento econômico do Estado.